- A relação entre as profissões e a neuroproteção
- O papel do processamento espacial na prevenção do Alzheimer
- Outras ocupações e seu impacto cognitivo
- Implicações futuras e necessidade de mais pesquisa
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A relação entre as profissões e a neuroproteção
Um estudo recente do
Hospital Geral Brigham de Massachusetts, em colaboração com a Universidade de Harvard, revelou descobertas fascinantes sobre a relação entre certas profissões e a mortalidade por doença de Alzheimer.
Publicado na prestigiada revista BMJ, este trabalho sugere que as ocupações que envolvem um processamento espacial intenso, como dirigir táxis ou ambulâncias, poderiam oferecer certa proteção contra esta devastadora doença neurodegenerativa.
O Alzheimer, segundo a
Clínica Mayo, é uma condição que deteriora os neurônios do cérebro, causando perda de memória e outros problemas cognitivos. É a forma mais comum de demência e representa um desafio significativo para a saúde pública. No entanto, o novo estudo sugere que as demandas cognitivas de certas profissões poderiam ter um impacto positivo.
Os últimos avanços científicos para detectar o Alzheimer O papel do processamento espacial na prevenção do Alzheimer
O estudo analisou dados de quase nove milhões de pessoas falecidas, avaliando 443 profissões diferentes entre 2020 e 2022. Os resultados mostraram que os motoristas de táxi e ambulâncias tinham taxas de mortalidade por Alzheimer significativamente mais baixas do que outras profissões.
Em concreto, apenas 1,03% dos taxistas e 0,74% dos motoristas de ambulâncias morreram em decorrência dessa doença, em comparação com 3,9% da população geral estudada.
Os pesquisadores, liderados pelo doutor Vishal Patel, sugerem que a constante necessidade desses profissionais de calcular rotas e se adaptar a mudanças em tempo real poderia fortalecer as áreas do cérebro envolvidas na navegação espacial, como o hipocampo.
Essa região é crítica tanto para a memória espacial quanto para o aparecimento do Alzheimer, o que poderia explicar a proteção observada.
Esportes que nos ajudam a prevenir o Alzheimer Outras ocupações e seu impacto cognitivo
Curiosamente, a tendência não foi observada em outras profissões de transporte que seguem rotas fixas, como os motoristas de ônibus ou pilotos de aviões, que apresentaram taxas de mortalidade mais altas (3,11% e 4,57%, respectivamente). Isso sugere que não é o ato de dirigir em si, mas o processamento espacial em tempo real que poderia oferecer benefícios neuroprotetores.
Essa descoberta abre a porta para considerar como as atividades diárias e profissionais poderiam influenciar a saúde cerebral a longo prazo. Manter uma vida cerebral ativa, através de atividades como o aprendizado de novos idiomas ou a prática de instrumentos musicais, já se mostrou ter efeitos protetores contra demências. Agora, parece que a natureza do nosso trabalho também poderia desempenhar um papel crucial.
Mudanças em seu estilo de vida que permitem reduzir o risco de Alzheimer Implicações futuras e necessidade de mais pesquisa
Apesar dos resultados promissores, os autores do estudo, incluindo o doutor Anupam B. Jena, destacam que se trata de um estudo observacional. Isso significa que, embora tenham sido identificadas associações interessantes, não se podem estabelecer conclusões definitivas sobre a causalidade. É necessária mais pesquisa para confirmar essas descobertas e explorar como podem ser aplicadas em estratégias preventivas.
Este estudo nos lembra da importância de considerar como nossas ocupações e atividades diárias impactam nossa saúde a longo prazo.
Em um mundo onde o envelhecimento da população é uma realidade crescente, compreender e agir sobre esses fatores pode ser a chave para reduzir a carga de doenças neurodegenerativas no futuro.
Guia para prevenir o Alzheimer
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