Siga Patricia Alegsa no Pinterest!
Você já se perguntou alguma vez como seria a sua vida se deixasse de viver no piloto automático e começasse a escolher de verdade a cada dia? 😊
Como psicóloga, astróloga e amante confessa do cérebro humano, vejo repetidamente o mesmo em consulta: pessoas cheias de potencial que se sentem vazias, presas na rotina, conectadas ao celular mas desconectadas de si mesmas.
Um neurocirurgião, Andrew Brunswick, que trabalha com pessoas em situações-limite, notou o mesmo padrão desde o centro cirúrgico. Seus pacientes, quando enfrentam a fragilidade da vida, falam de arrependimentos, medos, vínculos descuidados
A partir disso, ele resumiu sete regras simples para mudar a sua forma de viver e dar mais sentido aos seus dias.
Hoje quero contar essas ideias com meu toque pessoal, desde a psicologia, a neurociência e também um pouco da astrologia, porque a carta natal pode mostrar suas tendências, mas você escolhe como quer viver 😉.
Quando alguém me diz em terapia: “Quero mudar de vida”, quase nunca fala apenas de trocar de trabalho ou de cidade. Fala de algo mais profundo.
Melhorar a sua forma de viver costuma significar:
A boa notícia: o cérebro muda durante toda a vida. A neurociência chama isso de neuroplasticidade. Cada vez que você escolhe um comportamento novo, mesmo que pequeno, ensina ao cérebro um novo caminho. Você não precisa de uma revolução total, mas de regras simples que possa aplicar todos os dias.
Vamos às sete regras que se inspiram no trabalho de Brunswick e que também verifiquei com pacientes e em workshops. Não são teorias abstratas; funcionam se você as aplicar de forma constante.
Muitas pessoas vivem como se alguém tivesse ligado o modo piloto automático. Levantam-se, reclamam, trabalham, se distraem com o celular, dormem, repetem.
A primeira regra consiste em olhar a sua vida com atenção. Pergunte-se várias vezes ao dia:
Na psicologia isto se chama atenção plena. Estudos com ressonâncias cerebrais mostram que, quando você pratica presença, fortalece o córtex pré-frontal, a área que regula impulsos e decisões. Traduzido: você reage menos por inércia e escolhe mais com consciência.
Um exercício simples que costumo passar a muitos pacientes: enquanto come, faça isso sem celular e sem TV. Só você, o prato, o sabor e sua respiração. Parece bobeira, mas você treina a sua mente a estar aqui e agora.
Vivemos numa cultura que te vende a ideia de que você precisa de mais de tudo para ser feliz: mais roupas, mais metas, mais cursos, mais séries, mais notificações.
Brunswick insiste em algo muito simples: tirar em vez de acumular. E aqui concordo totalmente. Quando ajudo uma pessoa com ansiedade, muitas vezes ela não precisa de mais técnicas, mas de menos ruído.
Pergunte-se:
A mente respira quando você limpa. O minimalismo não é uma moda bonita no Instagram, é um presente psicológico. Ao reduzir o desnecessário, você reconhece com mais clareza o que realmente importa.
Sua zona de conforto parece segura, mas também se transforma numa gaiola silenciosa. O cérebro ama a rotina porque gasta menos energia, mas se você nunca o desafia, ele fica preguiçoso e sua autoestima estagna.
Proponho algo: escolha um desafio que lhe cause um pouco de medo e emoção ao mesmo tempo. Por exemplo:
Cada vez que você ultrapassa um limite pessoal, seu cérebro libera dopamina, o neurotransmissor da conquista. E fica gravada uma mensagem poderosa: “sou capaz de mais do que eu imaginava”.
Num encontro motivacional, um homem me disse: “Pensei que ia desmaiar quando contei minha história em público, mas depois dormi melhor do que em anos”. O feito não foi falar perfeitamente, foi ousar.
A evidência científica repete-se sem cansar: relações de qualidade preveem mais o seu bem-estar e sua saúde do que dinheiro ou sucesso profissional. O famoso estudo de Harvard sobre felicidade, que acompanha pessoas por décadas, chegou exatamente a essa conclusão.
Brunswick vê isso claramente no hospital: em momentos críticos, as pessoas não pedem para ver o currículo, pedem para ver seus entes queridos.
Reflita:
Convido você a fazer um pequeno “investimento emocional” diário:
Seu sistema nervoso se acalma quando você se sente conectado. Você não é uma máquina, é um ser profundamente relacional.
Eu sei, soa duro, mas é libertador: você não terá tempo para tudo. E isso está bem, porque é justamente por isso que seu tempo vale ouro.
Muita gente organiza a agenda como se fosse imortal. Enche os dias de pendências automáticas e deixa para “algum dia” o que importa: aquele projeto próprio, aquela conversa pendente, aquela viagem, aquele descanso.
Proponho uma mudança de foco que funciona muito bem com meus pacientes:
Quando você lembra que o tempo tem limite, deixa de adiar o essencial. Curiosamente, muitas pessoas ficam mais tranquilas quando aceitam que não dá para fazer tudo.
Em terapia ouço com frequência frases como: “Estudei isso porque minha família esperava” ou “Casei porque já era hora” ou “Trabalho em algo que detesto, mas dá status”.
Brunswick observa algo similar: muita gente acorda na metade da vida com a sensação incômoda de ter vivido o roteiro de outra pessoa.
Viver sua própria vida significa alinhar estas três coisas:
Da astrologia, a carta natal mostra suas tendências, talentos e desafios principais. Mas não é uma sentença, é um mapa. Você decide se segue a rota da sua essência ou a da pressão social.
Faça perguntas incômodas, mas necessárias:
Sua paz interior cresce quando suas decisões se parecem mais com você e menos com o que os outros pensam.
A última regra pode soar espiritual, mas também tem respaldo científico. Diversos estudos em psicologia positiva mostram que pessoas que dão aos outros, de forma genuína, têm maior bem‑estar, melhor saúde e sentem mais sentido na vida.
Doar sua vida não significa se sacrificar até o esgotamento. Significa compartilhar:
Brunswick resume de forma muito humana quando conta que, em momentos-limite, quase ninguém diz “tomara que eu tivesse trabalhado mais”, mas muitos dizem “tomara que eu tivesse estado mais com quem amo”.
Quando você entrega algo de si, o ego abaixa um pouco o volume e surge algo maior: o sentido.
Talvez você pense: “Tudo isso soa ótimo, mas minha vida é um caos, por onde começo” 😅.
Calma, você não precisa mudar tudo em uma semana. Deixo uma forma prática de começar:
A chave não está na intensidade, mas na constância. O cérebro aprende melhor com pequenas repetições contínuas do que com grandes esforços isolados.
Num workshop que ministrei recentemente, uma mulher disse: “Só apaguei as notificações à noite e jantei sem celular. Em duas semanas me senti mais calma e até durmo melhor”. Esse é o tipo de mudança silenciosa que transforma a vida de dentro para fora.
Vi três erros muito frequentes quando as pessoas tentam melhorar a vida.
De repente surge o entusiasmo e você decide fazer exercício diário, meditar, comer saudável, ler, escrever um diário, aprender um idioma e curar sua história familiar, tudo junto. Resultado: cansaço e abandono.
Seu cérebro trava quando percebe mudanças demais ao mesmo tempo. Melhor pouco e sustentável.
As redes sociais podem inspirar, mas também ferir se você as usa para medir seu valor. Ninguém posta suas dúvidas, seus dias cinzentos nem seus medos mais profundos, embora todos os tenham.
Seu caminho é seu. Único. E isso já o torna valioso.
A motivação sobe e desce. Você não pode depender dela. O que sustenta a mudança não é o entusiasmo, é o compromisso com pequenas ações mesmo em dias cinzentos.
Em consulta costumo dizer: “Você não precisa de vontade para começar; precisa começar para que a vontade apareça”.
Quando você aplica essas regras, não só “se sente melhor”, como também ocorrem mudanças reais na sua mente e no seu corpo.
Não se trata de você se tornar uma pessoa perfeita. Trata-se de viver com mais presença, mais verdade e mais amor-próprio.
Respondo rápido algumas dúvidas que ouço muito em consulta e em palestras.
Nunca é tarde enquanto você estiver vivo. O cérebro se adapta até idades avançadas. Vi pessoas com mais de sessenta anos transformar sua forma de relacionar-se, de trabalhar e de cuidar de si.
Nem sempre, mas ajuda muito. Você pode começar sozinho com essas regras. Se sentir que repete padrões dolorosos, que não consegue avançar ou que sua tristeza ou ansiedade são muito intensas, buscar ajuda profissional demonstra coragem, não fraqueza.
Muitas pessoas notam pequenas melhorias em poucas semanas se aplicam essas ideias diariamente. Mudanças profundas levam meses. O importante é se ver como um processo, não como um projeto que precisa sair perfeito.
Quero deixar uma reflexão que ouvi de um paciente oncológico, que me marcou para sempre. Ele disse: “Se eu soubesse que o cotidiano era tão valioso, teria vivido com mais atenção, até as segundas-feiras”.
Talvez hoje você possa começar por isso: viver este dia com um pouco mais de presença, com um pouco menos de pressa e com um pouco mais de amor por você e por quem te cerca 💫.
Inscreva -se no horóscopo semanal gratuito
Aquário Áries Cancro Capricórnio Escorpião Gémeos Leão Libra Peixes Sagitário Touro Virgem
Há mais de 20 anos que escrevo artigos para horóscopos e auto-ajuda de uma forma profissional.
Receba semanalmente em seu e -mail o horóscopo e nossos novos artigos sobre amor, família, trabalho, sonhos e mais notícias. Nós não enviamos spam.
Descubra seu futuro, traços secretos de personalidade e como melhorar o amor, os negócios e a vida em geral