Imagine isto: um homem, no meio da noite, decide parar de lutar contra a insônia e dar uma caminhada até a praia. Por que não? O mar sempre tem algo de terapêutico.
Ele tira os sapatos e começa a caminhar pela areia molhada, deixando que as ondas levem seus pensamentos. Durante sua caminhada, encontra uma bolsa cheia de pedrinhas e, sem pensar muito, começa a lançá-las ao mar. Cuidado, spoiler! Não eram simples pedrinhas, eram diamantes. Ops!
E aí está o truque da vida, não é? Nem sempre reconhecemos o que temos em mãos até que já seja tarde demais. A vida não é um quebra-cabeça que possa ser organizado em uma caixa perfeita. Ela transborda por todos os lados! O que nos leva à pergunta do milhão: o que vamos fazer com o que nos tocou viver?
O arrependimento: um sentimento universal
Frequentemente, ao final do caminho, percebemos que passamos tempo demais preocupados com o que os outros esperavam de nós. Nos queixamos de trabalhar em excesso, de não expressar o que sentimos, de negligenciar os amigos e de não buscar a felicidade.
Que tragédia! Mas antes de começarmos a chorar como se não houvesse um amanhã, vamos pensar. A vida não funciona de acordo com nossas expectativas. Se aceitarmos, ótimo. Se não, bem... continua sendo a vida.
É interessante como, à medida que envelhecemos, olhamos para trás com uma espécie de lupa emocional. Refletimos sobre as oportunidades perdidas e os caminhos não tomados. Mas, não seria melhor focar nos diamantes que ainda restam em nossa bolsa?
O que fazer com o que nos acontece?
A história do nosso amigo noturno na praia é uma metáfora brilhante. Nos lembra que, apesar dos diamantes lançados ao mar, ainda temos alguns em nossas mãos. É preciso polir! A vida não nos dá um manual de instruções, mas nos oferece a possibilidade de decidir o que fazer com o que temos.
Portanto, quando você se encontrar em uma encruzilhada, lembre-se de que pode optar por viver a vida que deseja, não a que os outros esperam. Às vezes, o simples fato de estarmos conscientes de nossas opções é suficiente para mudar o rumo.
Sua decisão: vítima ou protagonista?
A grande questão é: você será o protagonista da sua vida ou apenas um espectador? Porque, sejamos realistas, reclamar e lamentar não coloca diamantes de volta na sua bolsa. Mas, e se você decidir usar os que lhe restam para construir algo incrível? A vida é um constante jogo de escolhas, e cada dia é uma nova página em branco.
Assim, querido leitor, deixo você com esta reflexão: o que você fará com os diamantes que tem na sua bolsa? Você continuará lamentando pelos que perdeu ou começará a escrever uma história que vale a pena contar? A decisão, como sempre, está em suas mãos.