Quem disse que o processo de cura é uma linha reta está absolutamente certo. Às vezes é preciso retroceder para ir mais longe. Não há fórmula mágica que, quando seguida, garanta uma sensação instantânea de bem-estar.
Na verdade, não há nenhuma correção rápida que faça o senhor acreditar que está completamente curado, porque, num nível mais profundo, a cura envolve algo muito mais profundo do que simplesmente consertar o que está quebrado.
A vida é cíclica, experimentamos o nascimento, a morte e o renascimento de maneiras sutis e diferentes a cada dia. Se continuarmos respirando e não resistirmos à mudança, estaremos curando.
Temos a capacidade de mudar e, portanto, de melhorar.
Todos os dias ganhamos novas experiências e novos conhecimentos, portanto é essencial curar diariamente.
Curar é muito semelhante a lembrar quem o senhor realmente é.
É um processo de conhecer-se a si mesmo de uma maneira que o senhor nunca teve antes.
O senhor não precisa se sentir ou parecer perfeito, porque não é.
Curar significa render-se ao desconhecido.
Ninguém sabe como esse processo vai se desenrolar.
A cura é incerta, imprevisível e desconfortável.
Mas, ao mesmo tempo, é uma escolha pessoal, uma decisão pessoal de seguir em frente, mesmo que seja difícil e desordenada.
A cura é diferente para todos.
Há momentos em que o senhor precisa estar sozinho consigo mesmo, para experimentar sua própria agitação e passar noites inteiras na solidão.
Nessas ocasiões, o senhor pode sentir-se fraco e tudo o que sabe pode desmoronar.
Às vezes o senhor pode até ter necessidade de pedir ajuda.
Mas a verdade é que é nesses momentos que o senhor aprenderá realmente a defender-se e a escolher a si mesmo.
Momentos de fraqueza são oportunidades para demonstrar sua força oculta, quando o senhor toma a decisão de seguir em frente em silêncio e escutar seu coração. Pois, nesses momentos, o senhor encontrará as respostas de que precisa.
O senhor só precisa escutar seu coração e atender ao que seu ser lhe diz para encontrar a cura de que precisa.
Tudo o mais é simplesmente distração.
Não se trata de ignorar ou evitar uma ferida, mas de enfrentá-la e aprender com ela.
Às vezes, trata-se de reviver a dor uma e outra vez até que ela seja finalmente aceita e liberada.
A cura é uma segunda oportunidade depois de tentarmos aceitar as coisas como elas são, mesmo que não as aprovemos, mesmo que as desprezemos ou as consideremos injustas.
Às vezes o processo de cura é como mergulhar num oceano.
É tão profundo que permite que o senhor entre na dor e a abrace.
A única saída é ir mais fundo nesse oceano e ir mais fundo na dor.
Mas, pouco a pouco, o senhor também pode encontrar seu caminho para a superfície.
No final, o senhor percebe que é uma pessoa diferente, com mais profundidade e capacidade de respirar livremente, sem que nada o impeça de respirar.
No momento em que o senhor volta a respirar, percebe que o que realmente importa é sua vida, que ela deve ter sentido.
Deve valer a pena lutar por ela.
E nesse instante o senhor compreende que não há nada que o impeça de continuar.
Às vezes simplificar as coisas é a melhor coisa que podemos fazer para curar.
Nós nos machucamos quando resistimos ao presente e ao que a vida nos ensina.
Mas se estamos conscientes das razões do sofrimento, começamos a compreender o que está acontecendo e podemos dar a nós mesmos a oportunidade de aceitar o que está acontecendo.
Então podemos abrir nossos corações e compreender por que as coisas acontecem do jeito que acontecem.
A vida é um dom e temos que honrá-la, vivendo autenticamente e dando o melhor de nós mesmos.
A cura não é um destino, mas uma viagem pessoal que nos leva à aceitação e ao crescimento.
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