- Uma história poética que vai te ensinar muito
- Deixando o destino fluir
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Uma história poética que vai te ensinar muito
As decisões fazem parte inerente de nossa existência, levando-nos às vezes por caminhos corretos e outras não tanto.
Nossas escolhas nos acompanham ao longo do tempo, e carregamos com elas como se sempre soubéssemos que seriam nossas.
E de fato, assim foi.
Não sei se minha escolha foi a correta, nem posso determinar se a sua foi.
O certo é que estamos aqui, e o ponto não é julgar o que está certo ou errado. Trata-se de viver. Essa vida que ainda se estende diante de nós, pronta para ser explorada. Uma vida digna de ser descoberta e interpretada, mais uma vez escolhida por e para nós mesmos.
Por isso sugiro agora:
É momento de parar de se culpar pelas decisões tomadas.
Pare de esperar desculpas incessantes por pensamentos passados, simplesmente porque não agiram conforme seus desejos. Você não pode apagar tudo o que aconteceu nem se distanciar de suas palavras que dilacerariam seu coração ao ouvi-las: "seja feliz".
O amor não pode ser forçado a se equilibrar nem voltar no tempo para evitar um coração partido.
Você não pode fundir sua vida com a dele contra sua própria vontade.
Agora você precisa avançar além de seus olhos e esse sorriso perfeitamente imperfeito.
Você se lembrará de como ele(a) olhava para você, mas precisa usar melhor seu tempo em vez de idealizar o passado.
É benéfico ter terminado em lugares diferentes; esse era o desígnio divino.
Creio firmemente que merece alguém firme ao seu lado; alguém cem por cento seguro(a) sobre si mesmo(a).
Alguém capaz de te amar até os confins do cosmos; que permaneça ao seu lado, não importa as circunstâncias - mesmo quando estiver imerso(a) em suas complexidades mais profundas.
Quando chorar sem motivo aparente; quando gritar liberando sua alma ferida; e mesmo quando sentir um peso paralisante ao enfrentar o dia - aquele dia necessário para ventilar suas tristezas internas.
Saiba que dentro de você ainda existe fé - amor pronto para ser compartilhado novamente.
Talvez precise se dar um espaço próprio.
Permita as lágrimas fluírem livremente.
Não esconda cada fragmento emocional só porque pareça inconveniente ou frágil diante dos outros.
Confronte-o.
Resista.
Permita-se escrever poesia se assim desejar.
Explore livrarias. Sinta os universos nascidos sob plumas extraordinárias.
Abra esses mundos. Leia entrelinhas. Mergulhe nessas vidas.
Encontre tranquilidade dentro do cosmos criado. Sorria e entenda que não deve forçar sua cronologia pessoal sobre outra pessoa.
Seu momento chegará, onde caminhos se encontrarão com alguém tão excepcional quanto você - isso será destino.
Deixando o destino fluir
Em um mundo onde o estresse e a ansiedade parecem nos seguir a cada passo, aprender a deixar fluir o destino sem forçá-lo se tornou uma filosofia de vida para muitos. Para entender melhor como podemos adotar essa mentalidade, falei com a Dra. Ana María González, psicóloga especializada em mindfulness e desenvolvimento pessoal.
"A ideia de deixar fluir o destino," começou a Dra. González, "não significa renunciar aos nossos desejos ou ambições. Pelo contrário, trata-se de aprender a navegar pela vida com uma mente aberta e receptiva, nos libertando do apego excessivo a resultados específicos". Essa distinção é crucial porque sugere que não precisamos ser passivos diante da vida; em vez disso, podemos agir intencionalmente enquanto permanecemos abertos a diferentes possibilidades.
Quando perguntei como podemos iniciar esse processo, sua resposta foi esclarecedora: "O primeiro passo é praticar a aceitação. Aceitar que não temos controle total sobre os eventos externos nos liberta do peso de tentar manipular cada aspecto de nossas vidas". Segundo a Dra. González, essa aceitação não apenas reduz nossa angústia, mas também aumenta nossa resiliência diante dos desafios inesperados.
Outro componente chave é manter-se presente. "Viver no momento presente", disse ela, "é fundamental para deixar fluir o destino. Quando estamos ancorados no agora, somos menos propensos a ficar presos em preocupações sobre o futuro ou remorsos sobre o passado". A prática regular do mindfulness pode nos ajudar a cultivar essa habilidade de permanecer presentes e receptivos.
No entanto, o que acontece quando enfrentamos decisões difíceis ou encruzilhadas? A Dra. González sugeriu confiar mais em nossa intuição: "Muitas vezes subestimamos o poder de nossa voz interior. Ouvir nossa intuição pode nos guiar para caminhos que logicamente podem parecer arriscados ou ilógicos, mas que são corretos para nosso crescimento pessoal".
Por fim, fiz uma pergunta sobre o medo da mudança ou do desconhecido, um sentimento comum quando deixamos fluir o destino. Seu conselho foi inspirador: "Aceitar que a mudança é inerente à vida nos ajuda a abraçá-la com curiosidade em vez de resistir com medo. Cada mudança traz consigo novas oportunidades para aprender e crescer".
Deixar fluir o destino implica um delicado equilíbrio entre ação e inação; entre fazer planos e estar aberto ao inesperado. Como destaca a Dra. González: "Não se trata de renunciar ao leme, mas sim de navegar com atenção plena e confiança nas águas mutáveis da vida".
Esse conceito talvez seja um dos mais libertadores e desafiadores para incorporar em nossa vida cotidiana; no entanto, seguindo essas diretrizes compartilhadas pela Dra. González, poderíamos encontrar um caminho para uma existência mais plena e harmoniosa com nosso entorno.
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