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Cuidado com o mercúrio no peixe que você come! Como evitá-lo, quais espécies comer

Todos os peixes têm mercúrio, mas apenas quatro você deve evitar. Saiba quais são e como escolher peixe seguro sem se complicar....
Cuidado com o mercúrio no peixe que você come! Como evitá-lo, quais espécies comer



Índice

  1. Todo o peixe que comemos contém mercúrio?
  2. O que é o metilmercúrio e como ele termina no seu prato
  3. Os quatro peixes que é melhor evitar por seu alto conteúdo de mercúrio
  4. Peixes com pouco mercúrio que você pode comer com tranquilidade
  5. Recomendações especiais para grávidas, crianças e população vulnerável
  6. Como escolher peixe seguro sem enlouquecer no supermercado

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Todo o peixe que comemos contém mercúrio?



Sim. Praticamente todo o peixe que chega ao seu prato contém um pouco de metilmercúrio. Parece dramático, eu sei, mas respire fundo 😅

A chave está aqui:


  • Todos os peixes contêm mercúrio em pequenas quantidades.

  • Apenas algumas espécies acumulam níveis realmente preocupantes.

  • A maioria dos peixes continua sendo segura e muito saudável.



Pense no mercúrio como na poeira de casa. Sempre há um pouco, mas isso não significa que você viva em uma caverna esquecida pela civilização. O problema aparece quando você deixa acumular.

E com o peixe é igual: o que importa não é só se tem mercúrio, mas quanto, com que frequência você o come e quem o consome.


O que é o metilmercúrio e como ele termina no seu prato



A jornada do mercúrio é uma história pouco romântica, mas bastante fascinante:


  • É liberado por vulcões, queima de carvão e petróleo, mineração, indústrias e incineração de resíduos.

  • Chega a rios, lagos e oceanos, onde muitos microrganismos o transformam em metilmercúrio.

  • Esse metilmercúrio se acumula em pequenos organismos, depois em peixes maiores que os comem, e assim por diante.

  • Quanto maior e mais velho o peixe, mais mercúrio acumula.



Esse processo se chama bioacumulação. Traduzido:
peixe pequeno come pouco mercúrio, peixe grande come muitos peixes pequenos e fica com todo o mercúrio. E depois chegamos nós com a frigideira.

Por que o metilmercúrio preocupa tanto?


  • Afecta sobretudo o sistema nervoso.

  • Pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do feto e de crianças pequenas.

  • Pode causar tremores, problemas de memória e dificuldades cognitivas se a exposição se mantiver alta por muito tempo.



Os grupos mais vulneráveis:


  • Mulheres grávidas 🤰 ou que desejam engravidar em breve.

  • Mães que amamentam.

  • Bebês e crianças pequenas 👶.



Para o restante da população, o objetivo não é entrar em pânico, mas aprender a escolher bem o peixe.

Curiosidade:
Na famosa tragédia de Minamata, no Japão, uma fábrica despejou mercúrio no mar durante anos. As pessoas que comiam peixe daquela área desenvolveram graves problemas neurológicos. Desde então, o mundo leva muito a sério o metilmercúrio no peixe.


Os quatro peixes que é melhor evitar por seu alto conteúdo de mercúrio



Aqui vem o que te interessa na hora da compra.
Segundo várias agências de segurança alimentar, incluindo a europeia, apenas algumas espécies são realmente problemáticas, sobretudo para grávidas, crianças e mães que amamentam.

Na prática, há quatro tipos de peixe que convém evitar nesses grupos:


  • Peixe-espada ou emperador (Xiphias gladius) 🗡️
    Peixe grande, predador, vive muitos anos e come outros peixes. Resultado: acumula muito metilmercúrio.


  • Atum vermelho (Thunnus thynnus)
    Não é o atum enlatado típico, mas o atum grande que costuma ser consumido fresco ou em preparações tipo sushi de alta gama. Quanto maior o atum, mais mercúrio.


  • Grandes tubarões
    Por exemplo, espécies comerciais como:

    • Marrajo (Isurus oxyrinchus)

    • Tintorera ou tubarão-azul (Prionace glauca)

    • Cazón (Galeorhinus galeus, e espécies afins)


    São superpredadores, estão no topo da cadeia trófica e acumulam muito mercúrio.


  • Lúcio (Esox lucius)
    Um predador de água doce muito comum em lagos e rios de certas zonas temperadas. Também vive bastante tempo e come outros peixes.



Para grávidas, mães que amamentam, bebês e crianças pequenas, as recomendações mais prudentes costumam ser:


  • Evitar por completo essas quatro opções.

  • Escolher peixes mais pequenos e de vida curta.



Para adultos saudáveis em geral, muitas autoridades permitem consumo ocasional desses peixes, mas se você os evitar, vai dormir mais tranquilo.

E agora a pergunta que ronda as redes sociais:
Atum ou atum claro em lata?

As comparações que circulam muitas vezes se apoiam em categorias comerciais que mudam conforme o país. Além disso, entre latas reais de atum as diferenças concretas em mercúrio variam bastante.
Conclusão: obsessão com o rótulo “atum” versus “atum claro” não traz tanta segurança quanto você pensa. Importa mais:


  • Quanto você come por semana.

  • Que outros peixes inclui na sua dieta.

  • Se você pertence a um grupo de risco ou não.




Peixes com pouco mercúrio que você pode comer com tranquilidade



Aqui vem a parte boa: a maioria dos peixes habituais está na zona de tranquilidade

Em geral, têm pouco mercúrio:


  • Peixes azuis pequenos:

    • Sardinha (Sardina pilchardus)

    • Anchova ou boquerão (Engraulis encrasicolus)

    • Arenque (Clupea harengus)

    • Sardinela (Sardinella spp.)


    Eles vivem pouco tempo e comem na base da cadeia trófica.


  • Peixes brancos:

    • Bacalhau (Gadus morhua)

    • Merluza ou pescada (Merluccius spp.)

    • Abadejo ou colín-do-Alasca (Pollachius virens ou Gadus chalcogrammus, conforme a região)

    • Linguado europeu (Solea solea)

    • Dourada (Sparus aurata)

    • Robalo (Dicentrarchus labrax)

    • Trutas de viveiro, por exemplo truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss)



  • Outros peixes azuis moderados:

    • Cavala ou cavala atlântica (Scomber scombrus)

    • Carapau ou jurel (Trachurus trachurus e espécies afins)

    • Salmão Atlântico de criação (Salmo salar)

    • Salmão do Pacífico, por exemplo salmão-vermelho ou salmão-prateado (Oncorhynchus spp.)



  • Mariscos e cefalópodes:

    • Mexilhão (Mytilus spp.)

    • Amêijoas e churros (família Veneridae)

    • Berbigões (Cerastoderma edule e afins)

    • Camarões e lagostins (famílias Penaeidae e afins)

    • Lula (Loligo spp.)

    • Polvo (Octopus vulgaris e espécies relacionadas)

    • Sépia ou choco (Sepia officinalis e similares)


    Os mariscos costumam ter níveis baixos de mercúrio, embora tragam outros nutrientes que convém equilibrar.



Em muitos países, as agências de segurança alimentar recomendam:


  • De 3 a 4 porções de peixe por semana para a população geral.

  • De 2 a 3 porções semanais em grávidas, sempre escolhendo as espécies de menor mercúrio.



Curiosidade nutricional:
Alguns desses peixes, como o salmão, as sardinhas ou a cavala, fornecem grandes quantidades de ômega-3

Recomendações especiais para grávidas, crianças e população vulnerável



Se você está grávida, amamenta ou tem crianças pequenas à mesa, vale aplicar um filtro extra.

Para grávidas e mulheres que planejam engravidar:


  • Evite:

    • Peixe-espada ou emperador (Xiphias gladius).

    • Atum vermelho grande (Thunnus thynnus).

    • Grandes tubarões como marrajo, tintorera ou cazón.

    • Lúcio (Esox lucius).


  • Limite o atum enlatado a uma quantidade moderada por semana, conforme a recomendação do seu país.

  • Priorize:

    • Salmão, sardinhas, anchovas, arenques.

    • Peixes brancos como merluza, bacalhau, dourada, linguado.

    • Marisco variado com moderação.




Para bebés e crianças pequenas:


  • Introduza o peixe pouco a pouco, conforme orientações pediátricas do seu país.

  • Use principalmente:

    • Peixes brancos suaves, sem espinhas grandes.

    • Salmão bem cozido.

    • Pequenos peixes azuis em preparações adaptadas.


  • Evite por completo os quatro peixes de alto mercúrio durante a infância inicial.



Para pessoas com doenças neurológicas ou renais, ou com uma dieta muito rica em peixe, é prudente comentar com o profissional de saúde. Às vezes vale a pena ajustar:


  • A frequência de consumo.

  • Os tipos de peixe.




Como escolher peixe seguro sem enlouquecer no supermercado



Vamos às regras simples, das que realmente ajudam quando você fica diante do balcão com cara de “e agora o que eu compro?” 😅

Regra 1: quanto menor o peixe, menos mercúrio costuma ter


  • Boquerão, sardinha, cavala pequena, carapau são bons aliados.

  • Os gigantes do mar costumam vir com “extra de mercúrio”.



Regra 2: varie as espécies

Não coma sempre o mesmo.


  • Alterne peixes brancos, azuis e mariscos.

  • Assim você dilui possíveis contaminantes e aproveita diferentes nutrientes.



Regra 3: não se obsesse com microdetalhes do rótulo

A guerra entre “atum” e “atum claro” gera mais barulho do que soluções.


  • Concentre-se em:

    • Escolher mais frequentemente peixes de baixo mercúrio.

    • Respeitar as porções semanais recomendadas.

    • Ajustar um pouco mais se você está grávida ou amamentando.




Regra 4: o peixe continua valendo a pena 🐠

Apesar do mercúrio, os estudos mostram que:


  • Pessoas que comem peixe regularmente, sobretudo variedades ricas em ômega-3, costumam ter menor risco de doença cardiovascular.

  • Na gravidez, o consumo adequado de peixe associa-se a melhor desenvolvimento neurológico do bebê, desde que se evitem as espécies muito contaminadas.



Regra 5: confie em regras simples

Se quiser um resumo ultra prático:


  • Coma peixe umas 3 a 4 vezes por semana, variado.

  • Priorize sardinhas, salmão, merluza, bacalhau, peixes brancos e mariscos.

  • Evite peixe-espada, grandes tubarões, atum vermelho e lúcio se houver grávidas ou crianças pequenas em casa.

  • Não se deixe levar por alarmes virais que falam só de um tipo de lata sem contexto.



E uma última reflexão:
O problema do mercúrio no peixe existe, mas a solução não exige um mestrado em toxicologia. Basta ter algumas ideias claras, um pouco de bom senso e um pitinho de espírito crítico perante o que se vê nas redes.

Seu prato pode continuar cheio de peixe saboroso, seguro e nutritivo. E você pode seguir aproveitando o sabor sem deixar que o metilmercúrio tire seu sono… nem seu apetite 😉





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Eu sou Patricia Alegsa

Há mais de 20 anos que escrevo artigos para horóscopos e auto-ajuda de uma forma profissional.


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