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39 milhões de mortes até 2050 por resistência aos antibióticos

A resistência a antibióticos pode causar 39 milhões de mortes até 2050, alerta um estudo da The Lancet. Os maiores de 70 anos são os mais afetados....
17-09-2024 19:57







  1. A Crise Silenciosa da Resistência Antimicrobiana
  2. Impacto Desproporcional nos Adultos Maiores
  3. A Necessidade de Estratégias Urgentes
  4. Rumo a uma Era Pós-Antibiótica



A Crise Silenciosa da Resistência Antimicrobiana



O mundo enfrenta uma crise de saúde pública que avança silenciosamente e ameaça reverter décadas de progresso médico: a resistência antimicrobiana (RAM).

Um estudo publicado na prestigiosa revista científica The Lancet estima que mais de 39 milhões de pessoas poderiam morrer nas próximas décadas devido a infecções que os antibióticos já não conseguem tratar de maneira eficaz.

Esta alarmante previsão, que abrange 204 países e territórios, destaca um aumento significativo de mortes relacionadas à RAM, especialmente entre as pessoas com mais de 70 anos.

A resistência aos antimicrobianos não é um fenômeno novo, mas adquiriu uma gravidade que não pode ser ignorada.

Desde a década de 1990, os antibióticos que uma vez revolucionaram a medicina moderna perderam eficácia, em grande parte devido à adaptação das bactérias e ao uso excessivo desses medicamentos sem seguir as orientações médicas.

A RAM ocorre quando os patógenos evoluem e se tornam imunes aos tratamentos atuais, tornando infecções comuns, como pneumonia ou infecções pós-operatórias, novamente mortais.


Impacto Desproporcional nos Adultos Maiores



O novo estudo do Projeto de Pesquisa Global sobre Resistência a Antimicrobianos (GRAM) revelou que as mortes anuais por RAM aumentaram drasticamente, com mais de um milhão de pessoas que morreram em 2021 devido a infecções resistentes.

Estima-se que, se as tendências atuais continuarem, as mortes anuais por RAM crescerão 70% até 2050, alcançando aproximadamente 1,91 milhões.

Os idosos são o grupo mais vulnerável, com um aumento de 80% nas mortes por infecções resistentes nesse grupo etário entre 1990 e 2021, e espera-se que esse número se duplique nas próximas décadas.

A preocupação é ainda maior em regiões como o norte da África e o Oriente Médio, onde se prevê que as mortes relacionadas à RAM em pessoas mais velhas aumentem em impressionantes 234%.

A comunidade médica alerta que, à medida que a população envelhece, a ameaça de infecções resistentes aumentará drasticamente, o que pode comprometer gravemente a assistência médica nessas áreas.


A Necessidade de Estratégias Urgentes





Especialistas em saúde, como o Dr. Stein Emil Vollset, enfatizaram a urgência de implementar novas estratégias para mitigar o risco de infecções graves. Isso inclui o desenvolvimento de vacinas, novos medicamentos e a melhoria do acesso aos antibióticos existentes.

Luis Ostrosky, chefe de doenças infecciosas na UTHealth Houston, destacou que a medicina moderna depende em grande parte dos antibióticos para procedimentos rotineiros, como cirurgias e transplantes.

A crescente resistência significa que infecções anteriormente tratáveis estão fora de controle, o que nos coloca em "um tempo muito perigoso".

O relatório da The Lancet revela que, sem ações imediatas, essa crise poderia desencadear uma catástrofe sanitária global. No entanto, também são identificadas intervenções que poderiam salvar até 92 milhões de vidas entre 2025 e 2050, o que sublinha a importância de agir agora.


Rumo a uma Era Pós-Antibiótica




Um dos achados mais preocupantes do estudo é a projeção de que estamos entrando no que é denominado de era pós-antibiótica, um período em que as infecções bacterianas podem não responder aos medicamentos atuais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a resistência antimicrobiana como uma das 10 principais ameaças à saúde da humanidade. Infecções que outrora eram controladas com antibióticos, como a pneumonia e a tuberculose, podem novamente se tornar causas comuns de morte se novos tratamentos não forem desenvolvidos.

Embora a pandemia de COVID-19 tenha trazido uma diminuição temporária nas mortes por RAM devido a medidas de controle de doenças, os especialistas alertam que essa queda é apenas um alívio momentâneo e não aborda a problemática subjacente.

A resistência antimicrobiana é um desafio que requer atenção urgente e ação coordenada para salvaguardar a saúde pública e preservar os avanços médicos alcançados até agora.



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