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A incrível história do milionário comido por canibais

O mistério de Michael Rockefeller: o jovem fotógrafo que deixou Nova York para viver com canibais e desapareceu na selva da Nova Guiné em 1961....
08-07-2025 12:55


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Índice

  1. Um jovem Rockefeller entre a selva e o mistério
  2. A viagem e o último desafio
  3. Uma busca sem precedentes e uma verdade incômoda
  4. Uma lenda que nunca morre

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Um jovem Rockefeller entre a selva e o mistério



Pense bem: o que você faria se nascesse em meio a luxos, com seu caminho traçado pelo sobrenome Rockefeller? Michael, no entanto, escolheu a rota contrária. Com apenas 23 anos, deixou o conforto de Nova York — aquele lugar onde quase nada parece impossível — para se aventurar no coração selvagem da Nova Guiné. Preferiu a paixão pela fotografia e pela antropologia a fundos de investimento e escritórios com vistas espetaculares.

Em sua partida para a região de Asmat, Michael não buscava apenas artefatos primitivos para o Museu de Arte Primitiva de Nova York. Queria entender a mentalidade de uma cultura enigmática, de pessoas cujas normas e crenças mal haviam sido tocadas pelo mundo ocidental.

Recolher instrumentos, tambores, lanças esculpidas e bisj — aquelas figuras totêmicas tão intrigantes — era apenas a ponta do iceberg. Quem não se sentiria cativado por esse impulso explorador, mesmo que isso implicasse caminhar por trilhas de barro, ouvir línguas desconhecidas e conhecer práticas tão incomuns quanto o canibalismo ritual?


A viagem e o último desafio



Sei, pela minha experiência reportando histórias extremas, que a travessia pode mudar você completamente. Você enfrenta o medo, a incerteza e o espanto — como Michael, que atravessou treze aldeias, negociando com machados, anzóis e tabaco para conquistar a confiança dos asmat. Muitos não sabem, mas os bisj, aquelas esculturas de madeira pontiaguda, eram erguidas para saudar os espíritos dos ancestrais e lembrar vinganças não satisfeitas. Você sabia que, ainda hoje, a madeira bisj é estudada como símbolo de resiliência e memória coletiva?

A grande reviravolta dramática aconteceu em 18 de novembro de 1961. Michael, o antropólogo René Wassing e dois jovens asmat, em uma pequena embarcação, à mercê do rio Betsj. O motor falha, o catamarã vira e eles ficam flutuando por horas, cercados pelo perigo: crocodilos, piranhas, fome e desânimo. Michael toma uma decisão desesperada que nem o melhor roteiro de Hollywood ousaria inventar. Amarra dois galões vazios ao corpo e nada em direção à distante margem. Ninguém o viu vivo novamente.


Uma busca sem precedentes e uma verdade incômoda



Você imagina a magnitude da operação? Aviões, helicópteros, barcos e toda a influência Rockefeller percorreram cada metro do delta. Eu já vi histórias onde os recursos mobilizados jamais são suficientes diante do peso do desconhecido. No fim, nada: nenhuma pista, nenhum corpo, nem sequer uma pista confiável. Os holandeses se limitaram a dizer “afogamento”, mas a dúvida nunca desapareceu.

Esse caso virou mito e rumor. Testemunhos recolhidos durante décadas, notas de missionários, artigos na National Geographic e até relatos de quem vendeu a embarcação a Michael apontavam para o mesmo temor: a tribo Otsjanep.

A versão mais inquietante dizia que os habitantes quiseram vingar antigos abusos coloniais assassinando o forasteiro e submetendo seus restos a rituais canibais. O macabro: alguns asseguram que usaram seus ossos como armas ou adornos tribais, como se a vida de Michael tivesse passado para outra dimensão na história dos Asmat.


Uma lenda que nunca morre



Seu desaparecimento não impactou apenas sua poderosa família, mas teceu uma lenda incessante. Quantas vezes o desespero termina se transformando em mito? Os diários de Michael e os objetos que conseguiu recolher hoje repousam em museus. Inspirou romances, documentários e até canções, somando novas camadas de mistério a um caso que nunca foi totalmente resolvido.

Deixe-me perguntar: o que nos obsessa é o mistério ou a coragem de alguém que ousou cruzar todos os limites? Como jornalista, fica a sensação amarga de que nem todo o dinheiro nem a influência são seguros diante do poder do desconhecido e da dignidade ancestral de culturas que, à sua maneira, também lutavam por seu lugar no mundo. Que outra versão dos fatos você acha que poderia existir? O mito superou a realidade? A selva da Nova Guiné sempre guarda seus segredos melhor do que qualquer outro lugar.



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Eu sou Patricia Alegsa

Há mais de 20 anos que escrevo artigos para horóscopos e auto-ajuda de uma forma profissional.


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